Essa medicação contém uma substância química radioativa, o radium 223, que é administrada diretamente na circulação sanguínea. O câncer de próstata em estágio de metástase nos ossos tem uma alta avidez por essa molécula. Dessa forma, atinge elevadas concentrações no interior das células do câncer.
Uma vez dentro das células emitem radiação de curto alcance, o que leva à destruição das células do câncer localizadas os ossos.
Estudos na literatura recente mostram que homens com câncer de próstata que não respondem aos bloqueadores hormonais e que possuem metástases ósseas, tiveram sua sobrevivência aumentada após a utilização desta medicação.
No Brasil, a aprovação desta droga ocorreu no primeiro semestre de 2017 mas ainda possui custos elevados o que leva à maior dificuldade de acesso a esta medicação.
A droga pode trazer efeitos colaterais relacionados à diminuição na produção de células sanguíneas na medula óssea, favorecendo assim o surgimento de infecções e anemia.
É eliminada do corpo prioritariamente através do intestino, o que pode levar à diarreia, náusea e vômitos.
Na prática, esses efeitos colaterais são bem tolerados e não costumam durar por muito tempo após a interrupção da medicação.